terça-feira, 26 de março de 2013

Soilwork – The Living Infinite (2013)


CD 1
01. Spectrum of Eternity
02. Memories Confined
03. This Momentary Bliss
04. Tongue
05. The Living Infinite I
06. Let the First Wave Rise
07. Vesta
08. Realm of the Wasted
09. The Windswept Mercy
10. Whispers and Lights

CD 2
01. Entering Aeons
02. Long Live the Misanthrope
03. Drowning with Silence
04. Antidotes in Passing
05. Leech
06. The Living Infinite II
07. Loyal Shadow
08. Rise Above the Sentiment
09. Parasite Blues
10. Owls Predict, Oracles Stand Guard

Quando fiquei sabendo que o fundador e guitarrista Peter Wichers havia saído novamente do Soilwork, e que eles pretendiam lançar um álbum duplo, minhas expectativas foram as piores possíveis. Sworn to a Great Divide, trabalho lançado pela banda quando de sua primeira saída, havia sido fraquíssimo, resultando na sua volta e no bom The Panic Broadcast (10). Sendo assim, o desastre parecia iminente.

Pois bem, acabei morrendo pela boca, porque The Living Infinite é um álbum simplesmente surpreendente. A banda não só superou a saida de seu fundador, como lançou um trabalho moderno, onde mistura de forma muitíssimo bem sucedida, peso, melodia e linhas vocais envolventes. Aliás, cabe afirmar aqui que Bjorn “Speed” Strid é disparado o melhor vocalista de Death Melódico existente. Como canta esse cara!

Primeiro álbum duplo da história do Death Melódico, cada um dos Cd’s tem características próprias. No CD 1, o Soilwork mostra sua faceta mais agressiva, sendo um trabalho mais direto. Já o CD 2 possui uma abordagem mais calma e experimental, flertando um pouco com o progressivo. E ambos são ótimos. Os destaques aqui são muitos e todo o trabalho é muito consistente. No primeiro CD, podemos citar a agressiva faixa de abertura, “Spectrum Of Eternity”, “The Momentary Bliss”, que simplesmente me fez deixar a resenha de lado e sair batendo cabeça pela sala, “Let The First Wave Wise”, rapida, agressiva e com uma pegada mais Thrash, “Vesta”, com um refrão bem marcante, e a direta “Realm Of The Wasted”. No segundo CD, “Drowning With Silence” é bem dinamica e possui ótimo refrão, “Leech”, mais violenta, com um pré-refrão excelente e que faz a adrenalina subir, “Rise Above the Sentiment”, melódica, forte e que gerou um video muito divertido e a surpreendente “Antidotes In Passing”, faixa mais experimental da carreira da banda, com ótimos vocais limpos de Bjorn, arranjos de corda e uma melodia envolvente.

The Living Infinite é o melhor trabalho do Soilwork desde os clássicos Natural Born Chaos (02) e Figure Number Five (03) e, apesar de não os superar, chega muito perto da qualidade dos trabalhos citados. Apesar de ser duplo, a permomance empolgante e intensa dos músicos e a qualidade das faixas em momento algum deixa a audição se tornar maçante, como seria de se esperar. Recomendado não só para os fãs da banda como também para qualquer fã de Metal.

NOTA: 8,5




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