quarta-feira, 10 de abril de 2013

Thyrfing – De Ödeslösa (2013)


1. Mot Helgrind
2. Fordom
3. Veners Förfall
4. Illvilja
5. Kamp
6. Relik
7. Vindöga
8. De Ödeslösa

Após 5 anos de hiato, eis que a lenda do Viking Metal, Thyrfing, surge com o De Ödeslösa, 7º trabalho de estúdio da banda, e 2º com Jans Ryden capitaneando os vocais. Por sinal, ele se encontra muito mais confortável nesse trabalho do que no anterior, Hels Vite, que foi recebido com alguma desconfiança na época.

Uma coisa que sempre me impressionou no Thyrfing, desde os tempos dos clássicos Valdr Galga e Urkraft, é que são um dos poucos grupos que possuem aquela rara capacidade de serem melódicos e agressivos na medida ideal. Sempre fizeram um som extremamente acessível, mas sem perder o peso, a agressividade, a complexidade e a grandiosidade de seu som. Musicalmente, o que encontramos aqui é o Black/Viking Metal épico que marcou toda a carreira da banda, com riffs pesados, teclados que passam longe de serem clichês, melodias majestosas e contundentes e excelentes arranjos sinfônicos, além é claro, das letras sempre cantadas em sueco. “Mot Helgrind”, faixa que abre o álbum, já mostra o que podemos esperar desse trabalho. Sombria, com variações de andamento e riffs fortes e poderosos, é um dos destaques do álbum. Outras que se sobressaem são a forte “Veners Förfall” (minha preferida), “Kamp”, que começa com violões e vocais limpos a cargo de Tony Kocmut, mas que depois evolui para algo mais rápido e melódico, “Relik”, a mais rápida do álbum, e a épica e cadenciada “Vindöga”.

Apesar de não ser o melhor álbum da banda (para mim esse posto ainda pertence a Valdr Galga), De Ödeslösa mostra o Thyrfing atingindo o seu auge criativo. Nitidamente mais focada que no lançamento anterior, com músicas melhor estruturadas e com todos os elementos chaves que marcaram sua carreira, mostram que ainda podemos esperar muita coisa boa vindo vikings suecos. Indicado para fãs de Moonsorrow, Einherjer e Falkenbach.

NOTA: 8,5








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