terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Allen Lande - The Great Divide (2014)




Allen Lande - The Great Divide (2014)
(Frontiers Records - Importado)

01. Come and Dream With Me
02. Down From the Mountain
03. In The Hands of Time
04. Solid Ground
05. Lady of Winter
06. Dream About Tomorrow
07. Hymn to the Fallen
08. The Great Divide
09. Reaching for the Stars
10. Bittersweet

Idealizado em 2005 pelo chefão da Frontiers, Serafino Perugino, esse projeto uniu duas das mais talentosas vozes do Metal na atualidade, Jorn Lande e Russell Allen. A eles, juntou-se Magnus Karlsson (guitarrista, Primal Fear), que exercia a função de compositor e produtor. O resultado foi três grandes álbuns (o debut é primoroso) que agradaram em cheio com sua mescla de Heavy Metal Melódico e Hard Rock. Mas para The Great Divide uma importante mudança foi anunciada. Karlsson estava fora e em seu lugar teríamos Timo Tolkki.
Bem, Tolkki há muito tempo não lança algum material minimamente decente e os dois últimos álbuns pelo projeto Avalon (também idealizado por Serafino) são simplesmente desastrosos. Sendo assim, o que esperar de The Great Divine sendo ele o compositor de todo material aqui presente? Felizmente, quando o cd começa a rolar a apreensão inicial se esvai. Riffs mais diretos, pesados, algumas belas melodias e solos e a constatação de que Timo conseguiu se sair bem melhor aqui do que em seus últimos trabalhos, tanto os lançados pelo Stratovarius quanto os posteriores a sua saída da banda. Mas o ponto alto realmente é a atuação da dupla Allen/Lande. O que esses caras cantam é um absurdo. Equilibrando com perfeição emoção e agressividade, eles conseguem tornar menos dolorosos aqueles inevitáveis momentos em que Timo soa chato e derivativo, como em “In The Hands of Time” ou “Solid Ground”, onde Jorn salva a música de ser um desastre completo. Felizmente, para compensar isso temos boas músicas como “Come and Dream With Me”, “Down From the Mountain”, “Dream About Tomorrow”, “Hymn to the Fallen” e “The Great Divide”.
Ao final da audição, temos uma dicotomia. Se por um lado esse é o melhor trabalho de Timo Tolkki desde Visions (97), do Stratovarius, também é o álbum mais fraco de todo o projeto. Não, ele está longe de ser um trabalho ruim, mas é incapaz de apresentar um trabalho que esteja 100% a altura da categoria de Russell Allen e Jorn Lande. Bom a nada mais além disso.

NOTA: 7,0






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